quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sei lá.

Sei lá. Hoje resolvi começar assim. Talvez seja pelo fato de assim estar. Desmistificando tudo. Desromantizando todos. A vida é regada de pessoas com tudo menos sentimentos. São metas, planos, um roteiro a ser seguido. Nascer, estudar, praticar esportes, ser popular, passar no vestibular, trabalhar, fazer nome, fazer média, fazer merda.

 Ops! 

Casar, fazer uma grande festa, viajar para o exterior, ter um bom carro e passar todo esse passo a passo para os filhos. E o sentimento? Os valores? A amizade? O amor? Ajudar o próximo? Ser feliz todos juntos? Nada disso existe mais. O eu vem a frente. E assim eu fico, sei lá. Não quero metas, não quero planos, não quero um roteiro a ser seguido. Sei lá...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Amor.

Quero um amor infinito. Porque, pra mim, assim é a regra. É dando que se recebe!
Quanto mais se doa mais se ganha. 
E isso não tem fim.
Infinito.
Para sempre.

"Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto." Ana Jácomo.


sábado, 20 de julho de 2013

Coração medicado.

Eita coração difícil de dominar. Funciona assim, tem dias que se alegra com tudo. Faz essa vida parecer muito interessante. Outros, não se importa com nada. Aparenta até mesmo não pulsar. Mas sabe mesmo o que é ruim? Aqueles dias em que ele bate apreendido. Mexe com o estômago e dá um friozinho na espinha. É, são nos momentos em que vemos aquela pessoa que gostamos muito e desejamos tê-la ao nosso lado. Então é nesse instante, minutos antes da loucura ser permitida, que me vem a cabeça o que Caio Fernando Abreu disse: "até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você?". Eita coração difícil de dominar. Desconfiado. Racionalizado. Coração medicado!

                                                 (Foto: Getty Image)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Estranhos.

A coisa mais estranha que existe no distanciamento é capacidade de fingimento que o ser humano desenvolve. Fingir que não se importa. Fingir que não conhece. E fingir que acredita nisso.


Beijo do gordo.

Quando eu digo algo, apenas quero que a pessoa saiba o que sinto. É de verdade. Não arrogante.



(Imagem: instagran @yasminbrunet1)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Devaneio do dia.

Vai chegar o dia em que hei de escrever sobre coisas alegres. Espero que esse dia chegue logo!

Foi o que pensei hoje. Mas, quer saber? Escrever sobre a realidade da vida não é alegria? Em ver que, ao menos, dentro de mim corre a esperança de sentimentos verdadeiros. De que palavras têm sentido. Que existe diferença entre elas. E que a banalidade das coisas não me domina. Relevar, não levar a sério, não ligar, ficar de boa, não discordar...realmente são atitudes levianas! Escrever sobre a realidade da vida não é alegria? Não quando está difícil encontrar quem se importe.

Ei, tem alguém ai? Alguém está entendendo o que digo? Ou são apenas desejos de princípios que não existem mais? Acho que estou ficando confusa. Vou concordar, relevar, não levar a sério. Vou inexistir!


Viver.

Viver na inércia da vida não é viver. É apenas seguir o ritmo direcionado por terceiros. Nascer, brincar. Estudar, formar. Trabalhar, casar. Viver de verdade é ser feliz. E quem consegue assim? Indo conforme os passos da multidão? Ter vontade de viver e não saber o porquê, isso sim é felicidade. Pois ela não está no que dizem ou no que se espera. Ela está ai dentro de ti. Ali, no fundo. Sim, em algum cantinho que, às vezes, você acha que para chegar é só seguir o gps. Eu estou aqui, ainda procurando. Até hoje. Sim. Portanto, se você encontrar a sua, ajude-me a achar o caminho para a minha.Amém!